27 de fevereiro de 2010

Proposta nº 1

A primeira proposta de DCV consistia na elaboração da capa de um cd e da imagem do próprio cd a partir da letra e da música de uma canção, explorando nesta composição os elementos básicos do design.
Assim, para este trabalho, optámos pelo tema Mad World de Gary Jules.
Para ser possível ter uma ideia concreta da música que nos servirá de inspiração à execução desta tarefa, aqui seguem a letra e também o vídeo da mesma:

All around me are familiar faces
Worn out places, worn out faces
Bright and early for the daily races
Going no where, going no where

Their tears are filling up their glasses
No expression, no expression
Hide my head I wanna drown my sorrow
No tomorrow, no tomorrow

And I find it kind of funny, I find it kind of sad
The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had
I find it hard to tell you, I find it hard to take
When people run in circles its a very, very
Mad world, mad world

Children waiting for the day they feel good
Happy birthday, happy birthday
And I feel the way that every child should
Sit and listen, sit and listen

Went to school and I was very nervous
No one knew me, no one knew me
Hello teacher tell me, what’s my lesson?
Look right through me, look right through me

And I find it kind of funny, I find it kind of sad
The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had
I find it hard to tell you, I find it hard to take
When people run in circles its a very, very
Mad world, mad world, enlarging your world
Mad world





A letra deste tema debruça-se de uma forma, aos nossos olhos, interessante sobre a passividade com que muitas pessoas vivem a sua vida, sem grandes objectivos, sem grandes aspirações, preocupando-se apenas em seguir o ritmo alucinante das suas corridas diárias, sem saber muito bem qual, nem onde será a meta. Pessoas que vivem de forma mecânica, comandadas por instintos que desconhecem. Pessoas que correm continuamente em círculos, fazendo girar o mundo… um mundo louco.

All around me are familiar faces
(…)
Bright and early for the daily races
Going no where, going no where

Para o autor da letra, este estado de apatia e passividade generalizado é simultaneamente triste e engraçado, parecendo assistir a tudo como mero espectador, mas ficando triste quando se apercebe que também vive neste mundo louco.

And I find it kind of funny, I find it kind of sad
The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had
I find it hard to tell you, I find it hard to take
When people run in circles its a very, very
Mad world, mad world


É sobretudo esta parte da letra, este sentimento dúbio, que pretendemos captar na nossa proposta para a capa do cd, aliado também aos próprios movimentos circulares descritos pelas pessoas que marcam o ritmo da letra e da música e que parecem, ainda que à primeira vista, um caminho fácil, mas fundamental, para aplicar e explorar alguns dos elementos básicos do design.

Publicarei nos próximos dias algumas fotografias que nos poderão servir, igualmente, de inspiração, tal como todos os esboços que formos fazendo até chegarmos à proposta final.

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